domingo, 27 de maio de 2012

Meu Brasil Brasileiro


Que país é este?

Desde sua “descoberta”, onde perdemos a nossa originalidade e fomos introduzidos de culturas avessas, nos fazemos esta pergunta sem obtermos respostas.
O Saudoso Renato Russo costumava dizer em suas letras de apelos sociais, que a geração a qual eu pertenço seria o futuro da Nação. E o futuro nunca se fez tão presente, de maneira tão fugaz, onde quase tudo que se começa, termina sem finalizar.
SOMOS O PAÍS SEM IDENTIDADE. Aquele que se mascara para vender uma imagem embaçada da nossa dura realidade.
Que país é este que só é representado nas propagandas governamentais por gente de classe pouco favorecida e que fala errado? Será mesmo que todo o nosso país é constituído de gente assim? É essa imagem que é vendida para o exterior quando o assunto é negócio e acordos que favorecem o Brasil?
Está claro que ainda somos um país em desenvolvimento, e o reflexo disso é que postura dos brasileiros também está mudando. Hoje, a nossa realidade mais atual é a luta pelos direitos dos trabalhadores.
Eu falei Desenvolvimento? Estamos sendo apontados agora como o país das greves. Onde alunos de escolas públicas ficam dois meses sem poder ter acesso à educação porque os professores, ignorantemente, fazem protestos prejudicando, não só os alunos, como a eles mesmos; pois pessoas ignorantes são favoráveis aos nossos governantes. Os responsáveis, da linha de frente, promovem oportunidades de desestimular uma geração, já desestimulada, e proporcionam futuros mais certos do que incertos; o futuro da violência, das drogas, da morte... Seja de quem for, inclusive a sua própria morte.  
Um país onde um pai de família é impossibilitado de ir em busca do pão de cada dia porque os transportes públicos param suas atividades devido a sua má remuneração. E quem paga o valor mais alto desta prestação? Nós, simples cidadãos. Seja nas altas tarifas das passagens ou nos coletivos lotados, depois de passar horas em pé esperando... E como se não bastasse, os rodoviários ainda fazem greve.
A polícia entra em greve e descumpre o juramento de proteger a pátria. Bancários entram em greve. Correios entram em greve. Médicos de hospitais públicos atendem mal seus pacientes... Quando atendem... A greve destes é mais discreta...
Eu não sou contra a luta pelos direitos dos trabalhadores, muito menos estou aqui para criticá-los, porém ainda creio que seja de tamanha ignorância tomar decisões que prejudiquem quem não tem nada a ver com a história. As lutas podem, e devem, ser feitas, porém através de estratégias; de forma que os resultados positivos sejam alcançados de maneira satisfatória e sem ferimento, neste caso, sem que os reflexos dessas lutas atinjam o futuro  do próprio cidadão.
Greve de professores gera alunos frustrados e ignorantes, que vão em busca da maneira mais “fácil” de se conseguir as coisas e que no final, terminam se prejudicando e prejudicando pessoas de bem...
Greve de ônibus gera cidadãos expostos aos alunos sem aula... Comércio fechado e, quando aberto, preços altos...
Greve de policiais geram os mesmos efeitos da greve de ônibus, porém em escala Iraniana.
Analisemos então: Greve de médicos, ou falta de atendimento dos mesmos, também gera MORTE. E por aí vai... É uma bola de neve, de causas e efeitos, onde os prejudicados somos nós mesmos.
Eu fico sentida ao pensar que fazemos parte de um país tão rico, tão culto e tão desordenado. Não devemos jogar o jogo deles, temos que ser diplomáticos e pensar que violência (seja ela de que forma for) só gera violência. Temos que, ao menos tentar, sermos mais inteligentes do que eles, pois somos a maioria.
Ainda pior do que prejudicarmos a nós mesmos, é prejudicar o futuro da nação, que tem como espelho avós, pais, irmãos, tios, primos e etc. que são o retrato daqueles menos favorecidos, que falam errado, e que nos representam diante da televisão no horário nobre.  Aqueles que, ao invés de dar exemplo, dá sofrimento.

Lamentável!
 
 
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domingo, 6 de maio de 2012

Semanas de Criativação

Depois deste retorno a minha cidade, após 8 anos morando fora, minha vida está uma verdadeira loucura, e tudo indica que ainda irei demorar um pouco para conseguir seguir uma rotina normal e tranquila.
Estou a mil por hora, com muita coisa para fazer e com tempo curto, porém estou tentando o equilíbrio para não ficar, ainda mais, ansiosa. Contudo, os trabalhos estão acontecendo, e com resultados satisfatórios.
Às vezes tenho a sensação de que não vou dar conta de tantos a fazeres, aí eu faço uma oração, com muita fé, e no fim das contas tudo termina dando certo.
Parece que a área que escolhi para atuar é a mais inconstante possível... Todo mudo a toda hora, e se não existir um planejamento coerente perdemos o controle da situação facilmente.
Semana passada fui para o SESI dar um palestra para os alunos do 3º ano,  com o objetivo de apresentar esta área tão efêmera, porém prazerosa, chamada Vestuário e Moda. Parece que eu deixei transparecer a magia que essa área representa, não só para mim, mas para muitos; e isso fez com que muitos ouvintes se interessassem bastante por esta profissão.
E por falar em profissão, meus alunos do CAI Técnico deram um show de Modelagem Tridimensional no final do módulo.
Reclamaram: “Professora eu não sei costurar!”... E eu apenas respondia... “Essa é a hora para começar a aprender”. No final das contas, todos modelaram, cortaram e costuraram (À MÃO) as peças escolhidas por eles para interpretação de moldes. Foi um SUCESSO!
O fato de eu pedir que costurassem as peças manualmente os fizeram entender a importância de cada marcação no manequim, e consequentemente na modelagem. Entenderam o porquê dos revéus, das marcações de fio, indicações de quantidade de corte, a importância das pences, dos casamentos de altura e largura, e de tudo mais que é necessário para o desenvolvimento de um produto de vestuário com qualidade. Apesar de ter sido seus primeiros contatos com o desenvolvimento e com a confecção dos produtos, os resultados foram muito satisfatórios.
Parabéns a minha turma, que esta semana começou o módulo de Desenho Técnico comigo. Tenho certeza de que, depois das aulas de Draping, todas as linhas desenhadas no computador serão pensadas e analisadas, e nem um será adicionada em vão. ;)

 Estou orgulhosa por vocês!
Ayala

Camila

Maria Clara

Laís

Roseane

Jéssica

Jemima

Andrine

Brenda

Lorine
Rafael Vasconcelos
















 
Marcelo
Rayane



Luciliane
Nicolly







Cecília
Rafael Ítalo



Uine

Mariele




Franciele

Isabela




Cássio


Andrini e Cássio


 IMAGEN DA PALESTA NO SESI

 
 


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