Olá meus caros leitores!
Hoje pela manhã tive uma pequena discussão com o meu noivo sobre ‘O que é o amor’, e essa situação me fez pensar em muitas coisas, uma delas foi: “Será que o amor é medido em doses?”
Aproveitando o mês de junho, que é considerado o mês dos namorados, faço uso deste pequeno, porém precioso, espaço para compartilhar, mais uma vez, a minha maneira de pensar.
Sinceramente caros navegantes, na minha concepção, não existe amar mais, ou amar menos. O que existe é a diferença entre Amar e Gostar. Para mim, o amor é único, é a ‘nata’ dos sentimentos; é a plenitude de tudo o que se sente de bom. O Amor não existe sozinho, ele vem acompanhado de vários outros sentimentos através de ATITUDES. Não basta apenas dizer que ama, tem que demonstrar, seja em pequenos ou grandes gestos.
A discussão começou quando ele disse que o amor de mãe é superior a qualquer outro amor. E eu discordei.
Baseada na minha teoria de que amor não se mede, argumentei que o amor que eu sinto pelos meus sobrinhos, apesar de não terem saído do meu ventre, também é incondicional. E ele me disse que eu penso assim porque ainda não tenho um filho. Então eu pergunto: Desde quando o fato de ter, ou não, um filho mede o “grau de amor” de uma pessoa para outra? Quer dizer então que uma mulher que morre sem nunca ter dado a luz a uma criança, nunca de fato conhecerá o amor de verdade? Sendo assim, uma mulher que adota um bebê, nunca irá amar o seu filho adotivo, simplesmente pelo fato de o mesmo não ter saído de suas entranhas? Coitados, então, dos seres do sexo masculino!
O que dizer de uma mãe que denuncia à polícia o seu filho marginal tentando protegê-lo de danos maiores no futuro? Essa mãe que age no auge do desespero, não ama seu filho? O incondicional só não pode se tornar inconsequente.
E a mãe que abandona um bebê na maternidade, ou ainda pior, em um córrego de águas imundas, dentro de um saco de lixo? Haaaa!!! Essa sim sabe exatamente o que é o amor, porque teve a benção Divina de gerar um feto em seu útero!? Discordo e Protesto!
Na minha condição feminina de ter o dom de gerar um filho, creio que a mim também foi dado o dom de amar ‘maternalmente’ qualquer pessoa que a mim fizer bem.
Talvez seja Deus quem esteja me preparando para que um dia eu possa empregar este sentimento a pessoa certa. Isso, aos olhos do meu noivo, que crê que o amor de uma tia para com um sobrinho pequeno um dia acabará quando o mesmo crescer, porque isso tudo não passa de uma fantasia, pois o mesmo não foi gerado em meu ventre. Ele acha que só o amor de mãe é o que dura eternamente.
Enfatizo que o mal que eu quero a um sobrinho meu, eu quero a meus pais, aos meus irmãos ao até mesmo a ele (meu noivo), que não é do meu sangue. O mal que eu desejo para todos vocês, é o mesmo que desejo a mim, ou seja, nem um.
Amarei minha família a vida inteira, assim como o meu noivo, o qual escolhi para amar eternamente; e se algum dia tiver que deixar de amá-lo (que Deus não permita), vou dizer-lhe que o amei enquanto durou, pois, mesmo sem ser do meu sangue, eu só desejo o bem e só faço o bem a ele. Eu cuido, dou carinho, me preocupo, faço renúncias, faço até o que não está ao meu alcance... Tudo isso por ele. E eu pergunto: Qual a diferença entre este amor e o amor de mãe? O amor materno também briga, corrige, repreende; também sofre, também magoa. O problema está na maneira como as pessoas encaram isso, tanto o sujeito quanto o predicado.
Além da minha família, amo também meus amigos, meu próximo e amarei os meus futuros filhos; tudo da mesma forma; cobrindo todos de muito carinho, estando disposta a ajudá-los sempre que for necessário e quando estiver ao meu alcance, cuidando, protegendo, me preocupando, confiando, me dedicando a dar-lhes alegria e prazer de estarem ao meu lado, desejando uma felicidade constante para todos eles. Nem mais e nem menos, apenas praticando sempre o ato de amar. A reciprocidade depende de cada um de nós, e eu acredito no amor de onde quer que ele venha, com a mesma intensidade.
O máximo que eu posso dizer é que, tem pessoas que eu amo e tem pessoas que eu gosto, e os que eu só gosto, não estão inclusos em nem um dos grupos citados acima. Sem querer desmerecer ninguém. É porque, nem todas as ATITUDES citadas acima, eu pratico com os que eu só gosto. Perceberam a diferença? ;)
O máximo que eu posso dizer é que, tem pessoas que eu amo e tem pessoas que eu gosto, e os que eu só gosto, não estão inclusos em nem um dos grupos citados acima. Sem querer desmerecer ninguém. É porque, nem todas as ATITUDES citadas acima, eu pratico com os que eu só gosto. Perceberam a diferença? ;)
Está escrito que “Deus é amor”, assim como “Amar o próximo como a ti mesmo”. Deus não disse “Amar o próximo, um pouquinho menos do que a ti mesmo”. Se prestarmos atenção, perceberemos que nem aos olhos de Deus, o amor é medido em escalas. Ou ama ou não ama. Simples assim!
Leiam um dos textos mais lindos já publicados em prol da humanidade:
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. (sem vida)
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, destes três, o maior destes é o amor.
1 Coríntios, capítulo 13, de 1 a 13
Fechei a postagem anterior com um vídeo da banda Legião Urbana, e dessa vez repito a ação, porém com uma mensagem muito mais tocante.
Curtam: MONTE CASTELO
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Abraços a todos
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