sábado, 2 de junho de 2012

Palestra Motivacional com a Atleta Desiree Dalia

Olá!

Ontem tivemos a oportunidade de assistirmos a uma palestra motivacional da Atleta e Empresária Desirre Dalia, no CIMATEC- BA.
A atleta contou sua trajetória de vida e deu vários exemplos de força e determinação para incentivar os jovens competidores baianos que participarão da Olimpíada do Conhecimento. Eles interagiram e tiveram uma dose a mais de motivação para adicionar aos seus treinamentos, assim como no dia da competição.
 
Rosenalva Paixão, Desirre Dália e Lucimari Paixão

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domingo, 27 de maio de 2012

Meu Brasil Brasileiro


Que país é este?

Desde sua “descoberta”, onde perdemos a nossa originalidade e fomos introduzidos de culturas avessas, nos fazemos esta pergunta sem obtermos respostas.
O Saudoso Renato Russo costumava dizer em suas letras de apelos sociais, que a geração a qual eu pertenço seria o futuro da Nação. E o futuro nunca se fez tão presente, de maneira tão fugaz, onde quase tudo que se começa, termina sem finalizar.
SOMOS O PAÍS SEM IDENTIDADE. Aquele que se mascara para vender uma imagem embaçada da nossa dura realidade.
Que país é este que só é representado nas propagandas governamentais por gente de classe pouco favorecida e que fala errado? Será mesmo que todo o nosso país é constituído de gente assim? É essa imagem que é vendida para o exterior quando o assunto é negócio e acordos que favorecem o Brasil?
Está claro que ainda somos um país em desenvolvimento, e o reflexo disso é que postura dos brasileiros também está mudando. Hoje, a nossa realidade mais atual é a luta pelos direitos dos trabalhadores.
Eu falei Desenvolvimento? Estamos sendo apontados agora como o país das greves. Onde alunos de escolas públicas ficam dois meses sem poder ter acesso à educação porque os professores, ignorantemente, fazem protestos prejudicando, não só os alunos, como a eles mesmos; pois pessoas ignorantes são favoráveis aos nossos governantes. Os responsáveis, da linha de frente, promovem oportunidades de desestimular uma geração, já desestimulada, e proporcionam futuros mais certos do que incertos; o futuro da violência, das drogas, da morte... Seja de quem for, inclusive a sua própria morte.  
Um país onde um pai de família é impossibilitado de ir em busca do pão de cada dia porque os transportes públicos param suas atividades devido a sua má remuneração. E quem paga o valor mais alto desta prestação? Nós, simples cidadãos. Seja nas altas tarifas das passagens ou nos coletivos lotados, depois de passar horas em pé esperando... E como se não bastasse, os rodoviários ainda fazem greve.
A polícia entra em greve e descumpre o juramento de proteger a pátria. Bancários entram em greve. Correios entram em greve. Médicos de hospitais públicos atendem mal seus pacientes... Quando atendem... A greve destes é mais discreta...
Eu não sou contra a luta pelos direitos dos trabalhadores, muito menos estou aqui para criticá-los, porém ainda creio que seja de tamanha ignorância tomar decisões que prejudiquem quem não tem nada a ver com a história. As lutas podem, e devem, ser feitas, porém através de estratégias; de forma que os resultados positivos sejam alcançados de maneira satisfatória e sem ferimento, neste caso, sem que os reflexos dessas lutas atinjam o futuro  do próprio cidadão.
Greve de professores gera alunos frustrados e ignorantes, que vão em busca da maneira mais “fácil” de se conseguir as coisas e que no final, terminam se prejudicando e prejudicando pessoas de bem...
Greve de ônibus gera cidadãos expostos aos alunos sem aula... Comércio fechado e, quando aberto, preços altos...
Greve de policiais geram os mesmos efeitos da greve de ônibus, porém em escala Iraniana.
Analisemos então: Greve de médicos, ou falta de atendimento dos mesmos, também gera MORTE. E por aí vai... É uma bola de neve, de causas e efeitos, onde os prejudicados somos nós mesmos.
Eu fico sentida ao pensar que fazemos parte de um país tão rico, tão culto e tão desordenado. Não devemos jogar o jogo deles, temos que ser diplomáticos e pensar que violência (seja ela de que forma for) só gera violência. Temos que, ao menos tentar, sermos mais inteligentes do que eles, pois somos a maioria.
Ainda pior do que prejudicarmos a nós mesmos, é prejudicar o futuro da nação, que tem como espelho avós, pais, irmãos, tios, primos e etc. que são o retrato daqueles menos favorecidos, que falam errado, e que nos representam diante da televisão no horário nobre.  Aqueles que, ao invés de dar exemplo, dá sofrimento.

Lamentável!
 
 
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domingo, 6 de maio de 2012

Semanas de Criativação

Depois deste retorno a minha cidade, após 8 anos morando fora, minha vida está uma verdadeira loucura, e tudo indica que ainda irei demorar um pouco para conseguir seguir uma rotina normal e tranquila.
Estou a mil por hora, com muita coisa para fazer e com tempo curto, porém estou tentando o equilíbrio para não ficar, ainda mais, ansiosa. Contudo, os trabalhos estão acontecendo, e com resultados satisfatórios.
Às vezes tenho a sensação de que não vou dar conta de tantos a fazeres, aí eu faço uma oração, com muita fé, e no fim das contas tudo termina dando certo.
Parece que a área que escolhi para atuar é a mais inconstante possível... Todo mudo a toda hora, e se não existir um planejamento coerente perdemos o controle da situação facilmente.
Semana passada fui para o SESI dar um palestra para os alunos do 3º ano,  com o objetivo de apresentar esta área tão efêmera, porém prazerosa, chamada Vestuário e Moda. Parece que eu deixei transparecer a magia que essa área representa, não só para mim, mas para muitos; e isso fez com que muitos ouvintes se interessassem bastante por esta profissão.
E por falar em profissão, meus alunos do CAI Técnico deram um show de Modelagem Tridimensional no final do módulo.
Reclamaram: “Professora eu não sei costurar!”... E eu apenas respondia... “Essa é a hora para começar a aprender”. No final das contas, todos modelaram, cortaram e costuraram (À MÃO) as peças escolhidas por eles para interpretação de moldes. Foi um SUCESSO!
O fato de eu pedir que costurassem as peças manualmente os fizeram entender a importância de cada marcação no manequim, e consequentemente na modelagem. Entenderam o porquê dos revéus, das marcações de fio, indicações de quantidade de corte, a importância das pences, dos casamentos de altura e largura, e de tudo mais que é necessário para o desenvolvimento de um produto de vestuário com qualidade. Apesar de ter sido seus primeiros contatos com o desenvolvimento e com a confecção dos produtos, os resultados foram muito satisfatórios.
Parabéns a minha turma, que esta semana começou o módulo de Desenho Técnico comigo. Tenho certeza de que, depois das aulas de Draping, todas as linhas desenhadas no computador serão pensadas e analisadas, e nem um será adicionada em vão. ;)

 Estou orgulhosa por vocês!
Ayala

Camila

Maria Clara

Laís

Roseane

Jéssica

Jemima

Andrine

Brenda

Lorine
Rafael Vasconcelos
















 
Marcelo
Rayane



Luciliane
Nicolly







Cecília
Rafael Ítalo



Uine

Mariele




Franciele

Isabela




Cássio


Andrini e Cássio


 IMAGEN DA PALESTA NO SESI

 
 


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domingo, 15 de abril de 2012

Aulas de Moda e Modelagem


 

Olá!
Esta semana sim, comecei minha jornada, oficialmente... É, porque semana passada teve feriadão e as atividades, que mal tinham começado, tiveram que ser interrompidas. Achei Ó-TI-MO porque eu estava, realmente, precisando descansar, depois da jornada para mudar de vida em apenas 30 dias.
Comecei, nesta segunda feira, o Treinamento dos alunos que vão participar das Olimpíadas do Conhecimento e isso para mim é uma honra, porque eu já fui competidora. Estamos empenhados em desenvolver um bom trabalho.
Além disso, também comecei a dar aula para o Curso Técnico de Vestuário CAI (Curso de Aprendizagem Industrial do SENAI-FIEB), outra honra, pois iniciei minha carreira profissional através deste mesmo curso, que, na época (1998), ainda não era denominado Técnico e sim Profissionalizante.
As aulas para o Curso Técnico são práticas de Moulage/Draping ou Modelagem Tridimensional (todas as nomenclaturas referem-se à mesma técnica). Confesso que fiquei impressionada com o tamanho da turma – 26 alunos – mas nada que nós não pudéssemos administrar. ;)
Conheci a turma em uma apresentação, em formato de desfile, referente ao final do curso de Modelagem Plana, orientado pela professora Orquídea Café; contudo pude perceber que, apesar de os alunos serem todos menores aprendizes, eles possuem capacidade criativa; o que já conta muitos pontos a favor desta área.
Iniciamos nossas aulas com um concurso em sala de aula, onde eles tiveram que desenvolver um look, munidos apenas de: Um manequim, tecido e alfinetes... Os resultados me surpreenderam a ponto de me dar vontade de premiar a sala inteira, contudo fizemos uma votação para escolher os três melhores looks, e as vencedoras foram: Mariele Silva, Uine Silva e Lorine Lopez.
Seguem as imagens das formas criadas pelas alunas, que nunca haviam feito este tipo de trabalho.
Fiquei muito orgulhosa!
















Parabéns à todos! ;)


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domingo, 1 de abril de 2012

♪♫ “Eu tô voltando pra casa, eu tô voltando...” ♪♫



 Como diz Lulu: “Primeiro era vertigem, como em qualquer paixão...”.

Todas as maiores transformações da minha vida ocorreram como uma reviravolta, uma tontura, um devaneio, uma loucura total; tal como uma alucinação psicótica, sem nunca ter certeza absoluta de nada, porém sempre confiante. Em todas as situações, essa Paixão que vos fala, teve que tomar grandes decisões, assim... No susto!

Queridos leitores, amigos, alunos e familiares!

Dessa vez eu me apresento diante de uma nova conquista, e espero em Deus continuar sendo abençoada sempre.
♪♫“Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade...” ♪♫. Pois é, eu voltei à minha cidade natal, e, diga-se de passagem, esta é a melhor cidade do mundo; Salvador Bahia.
O motivo do meu retorno foi à imensa saudade que eu sentia do meu povo, da minha música, gastronomia, da minha cultura e de tudo mais que essa cidade possa me oferecer de bom.
Quem me conhece sabe que, desde o primeiro dia em que fui estudar no Rio de Janeiro, nunca tive como pretensão minha permanência definitiva; eu sempre determinei que seria apenas uma fase, contudo o tempo foi passando, coisas boas foram acontecendo e eu fui ficando, e ficando... Fiquei por exatamente 8 anos.
Fui morar em uma cidade onde não conhecia nada nem ninguém. Como assim!?
Eu já era aluna do SENAI Bahia durante 6 anos, fiz todos os cursos profissionalizantes que pude, até ser selecionada como a melhor aluna do Curso de Confecção de Roupas do Estado da Bahia; sendo assim, viajei para Natal-RN para participar das Olimpíadas do Conhecimento, competição desenvolvida pelo SENAI Nacional. Chegando lá, fui incentivada por minha professora – Graça – e por professores do SENAI do Rio de Janeiro, para fazer um curso no SENAI CETIQT, referência nacional em ensino para a cadeia Têxtil e de Moda. Na época era necessário passar por uma prova de seleção. Fiz a prova, passei, e em menos de três meses (entre as olimpíadas e a seleção) fui embora, para a Cidade Maravilhosa, levando comigo muita saudade e dúvidas de como seria minha vida Dalí em diante. De uma coisa eu tinha certeza: Um dia eu iria retornar com uma bagagem de conhecimento muito maior, e isso já valeria o fardo de tudo o que eu teria que carregar.
Fiz o Curso Técnico Têxtil e depois a Faculdade em Design de Moda (não gosto quando as pessoas me rotulam, ou só como Designer ou só como Técnica. Eu tenho formação e experiência nas duas áreas e não quero apagar nem uma delas do meu dia a dia, afinal de contas, uma completa a outra).
Este processo de estudo no Rio durou 4 anos, porém sempre continuei atuando em Indústrias Têxteis e de Confecção. Seis meses depois da minha formação, comecei a trabalhar na mesma instituição, na qual havia me formado, e lá fiquei até a semana passada, mais precisamente até o dia 27 de março de 2012.
Eu não cheguei ao Rio, aos 19 anos, como uma menina imatura e inexperiente, pois eu já era profissional e já atuava na área há anos... Porém, foi lá que eu aprendi a malandragem dos cariocas (no bom sentido, é claro!), pois durante estes últimos oito anos eu aprendi muita coisa, principalmente a me impor como pessoa, e como profissional, sem permitir que ninguém passasse por cima de mim. E bem que tentaram... Foi uma escola para minha vida inteira, com experiências que JAMAIS serão ensinadas em uma sala de aula. Não foi fácil ser a menina “novinha” e sem recursos para se manter, mas todas as dificuldades que eu passei, em relação a tudo, me tornou a pessoa, e a profissional que sou hoje; uma mulher que nunca ultrapassa seus limites éticos e seus princípios morais por qualquer que seja o motivo. É muito mais difícil caminhar assim, porém as recompensas são bem maiores. Pode apostar!
Hoje eu encerrei uma fase da minha vida e dei início à outra; e eu tenho muita fé em Deus de que fiz a escolha certa.
Passei em um processo seletivo de uma empresa que eu tentei, durante 14 anos, ingressar. Também não foi nada fácil! Mas diz o ditado que: “Quando Deus tarda, é porque Ele está pelo caminho. Pois o tempo de Jeová não é o nosso tempo”. Mantendo minha fé n’Ele, eu nunca desisti.
Claro que tive medo, sou humilde para reconhecer; afinal de contas, trocar uma vida estabilizada e recomeçar outra, é de perder noites de sono. Contudo eu tive este receio só até hoje, pela manhã, quando cheguei ao Aeroporto Galeão, na companhia de minha amiga Soraia, e, ao descer do taxi, dei de cara com o pessoal da banda de Ivete Sangalo... É... A banda do bem. Quando eu vi Fabinho O'brian, coincidiu de ele olhar nos meus olhos, e na mesma hora eu entendi aquilo como um sinal divino, de que eu tinha feito a escolha certa. Pensem bem: Bater de frente com um povo que tem a missão de trazer alegria e felicidade para as pessoas; e logo uma banda da minha terra. É ou não é um bom sinal!? Eles não podiam imaginar como estava minha cabeça naquele momento.
 Peguei o voo, com destino a Salvador, certa de que foi Deus quem estava me dizendo “Calma, já deu tudo certo!”.
Deixei para trás pessoas muito queridas, inclusive uma família (cujo sobrenome é D’alverga) que me acolheu em todos os momentos de tristezas e alegrias. Contudo saí certa de que voltaremos a nos ver em breve, pois eu sou uma pessoa do mundo, e sei que as oportunidades no Rio, para mim, jamais cessarão.
Deixo aqui toda minha gratidão para todos aqueles que me ouviram; que me abriram as portas e que, principalmente, acreditaram em mim. Sem preconceitos.  Isso cabe, não só as pessoas de Salvador ou do Rio de Janeiro, mas á todas as pessoas de todos os Rio’s – Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio Branco, Rio das Ostras... Assim como: Manaus, Piauí, Maranhão – Pausa... Com quantas Mineiras e Cearenses eu morei mesmo!? – Continuando... Paraíba, Pernambuco, Pará, Paraná, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Brasília, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Trago no meu coração todas as pessoas, destas cidades, que estiveram comigo nessa longa e incessante busca por dias melhores.
Percorri o país, quase inteiro, com minhas consultorias, e continuarei prosseguindo por ele, e por tantos outros, para continuar escrevendo esta minha linda história de vida.
Obrigada à meu Deus, Obrigada à vocês.

Grata, grata... Mil vezes Grata! Eternamente Grata!


 
 
 
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