sábado, 20 de julho de 2013

No Dia do Amigo... Uma Homenagem à uma Amiga Irmã.

Hoje é o dia do amigo!!!

Embora eu ache um paradoxo escolher um dia para homenagear os amigos e mostrar para eles o quanto nos são especiais, estou aqui para falar sobre amizade e me referir a uma pessoa muito mais que especial, muito mais que amiga.

Contudo, perdi a credibilidade na maioria dos seres humanos, pois tenho tido uma decepção atrás da outra, portanto, para mim, acreditar em amizade verdadeira, está cada vez mais difícil. O fato é que antes de ir morar no Rio de Janeiro, eu acreditava ter deixado alguns amigos na minha cidade natal, e durante todo o tempo em que lá estive, poucos foram os que, ao menos, tentaram manter contato comigo. No início eu até recebia alguns recadinhos no Orkut, depois veio o facebook, e a minha impressão é que as “amizades” ficaram presas nesta ferramenta, e desde então não progrediram mais. Mesmo quendo se tenta manter um contato mais humano e presente, as pessoas nunca se dispõe e inventam um monte de desculpas... Puro comodismo!

Lá no Rio eu quase não fiz amigos, porque no local onde eu estudava, trabalhava e morava, era costume as pessoas virem de fora, passar um ano, e depois retornarem as suas origens ou seguirem caminhos diferentes. O fato de eu trabalhar viajando, também interferiu muito nesta história.

Após o meus retorno à Salvador (8 anos depois, quase 9), foi quando precisei dos mais variados tipos de ajuda, e nenhuma das pessoas, as quais eu chamava de amigas, se dispôs a me ajudar; foi aí que eu percebi que não tinha com quem contar.

Me reestabeleci, me reestruturei, e continuei acreditando que havia deixado amigos por aqui... Foi quando eu reavaliei os meus conceitos e tirei a conclusão de que eu, realmente, não tinha amigos. A única pessoa que se propôs a me ajudar, me usou se aproveitando da ocasião para que eu me sentisse desconfortável e pagasse suas despesas. Quando se dispunha a fazer algo para mim, era no dia e na hora que bem entendia, sem demonstrar compromisso, e ainda debochava. Graças a Deus que eu sou uma pessoa que tem visão de águia e por isso durou pouco tempo!

O problema é que essa não foi a única pessoa que eu chamei de amiga e que tentou se aproveitar da minha boa vontade; nem em Salvador, nem no Rio e nem em qualquer outro lugar... Existe um grande abismo entre precisar e tirar proveito, e isso me fez ir tomando distância, cada vez mais, das pessoas que me rodeavam.  Como diz o ditado: “Antes só do que mal acompanhado!”.
Sempre tinha alguém tentando tirar proveito da situação. E eu comecei a pensar o seguinte: Os nossos verdadeiros amigos são aqueles que escolhemos na infância, pois são o que nos escolheram através das afinidades e do coração, sem interesse e sem malícia. São aqueles os que perduram até a nossa fase adulta. Estes sim podemos chamar de amigos, embora sejam poucos, tornam-se suficientes em nossas vidas.
No momento em que passamos a analisar os fatos com eles realmente são, percebemos que a maioria das pessoas que achamos que são nossos amigos, são apenas colegas. Quando são!

Ao atingimos a fase adulta é natural que fiquemos mais espertos. No meu caso que morei 4 anos em alojamento, com dezenas de pessoas oriundas de todas as partes do país, inclusive de outros países, chego a captar a malícia a quilômetros de distância. Experiência mais do que válida!

Meu pai não gosta que eu escreva assim, escancaradamente, o que eu penso. Não só ele, mas a maioria das pessoas não estão acostumadas com tanta transparência, porém tudo isso vai muito mais além de simples pensamento, pois eu vivi estas situações.

Contudo, para toda regra existe a exceção... É claro que é possível fazer amigos em idade adulta. É muito mais difícil, porém não impossível! No meu caso, eu consegui alguns, em especial uma amiga que conheci no Rio de Janeiro. Uma pessoa que foi muito mais que amiga, que me acolheu como um membro da família e fez por mim o que minha família sanguínea jamais fez.
Embora estejamos separadas por quase 2 mil Km de distância,  Camila Bianco jamais saíra do meu coração, pois serei grata eternamente pela doação que me fez do seu ombro amigo. Me doou também seus pais, sua irmã, sua madrinha, amigos... Quero que saiba que todos vocês fazem parte de minha vida e estarão comigo onde eu estiver, e que vocês me fazem crer que ainda existem pessoas verdadeiras.

Sempre paciente, me ouvia e me dava os melhores conselhos, os quais fiz questão de por em prática. Me entendia e continua a me entender na plenitude dos meus atos, sem tirar conclusões precipitadas, sem preconceito. Nunca fingiu, nem me trapaceou, mas sempre me ajudou sem pedir NADA em troca. Me deu carinho e atenção... Todavia, te dei meu coração.

Camila, minha postagem de número 100 dedico à você!

Brigada Irmã, feliz dia do amigo!
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