Ansiosa por algo gostoso e prazeroso para escrever neste meu espaço de reflexão, eis que, ontem à noite, surgiu uma luz enviada dos céus, e/ou da própria CIDADE LUZ – Paris. Entretanto, tive que esperar um sinal de internet para poder me comunicar novamente com vocês, meu caros leitores, visto que estou hospedada em uma pousada maravilhosa, contudo no meio de inúmeras montanhas e “longe” de tudo. Que bom poder sentir essa paz!
Melhor ainda foi ter assistido ao filme Ratatouille, que passou em uma emissora de canal aberto e que jamais pensei ter uma mensagem tão linda e tão importante.
Comecei a assistir pelo fato de a história ser voltada para gastronomia, pois esta foi a minha primeira área de formação; depois me deixei envolver pela história como um todo, que, assim como a maioria dos filmes voltado para o público infantil, remete a vários assuntos morais e educativos. Entretanto, o que mais me impressionou foi o texto narrado pelo personagem Anton Ego, um crítico altamente exigente, que mudou sua maneira de pensar e de agir depois de ter provado um prato de comida feito por um rato.
Comecei a assistir pelo fato de a história ser voltada para gastronomia, pois esta foi a minha primeira área de formação; depois me deixei envolver pela história como um todo, que, assim como a maioria dos filmes voltado para o público infantil, remete a vários assuntos morais e educativos. Entretanto, o que mais me impressionou foi o texto narrado pelo personagem Anton Ego, um crítico altamente exigente, que mudou sua maneira de pensar e de agir depois de ter provado um prato de comida feito por um rato.
Confesso que o que mais me inspirou a postar a crítica foi à relação com o texto que aqui escrevi, no dia 24 de outubro de 2011 Preconceito Contra os Jovens no Mercado de Trabalho. Enquanto eu ouvia o texto ser narrado, eu me via ali, no meio da cena, e pensava... “Como Deus é bom!”.
A crítica se refere claramente sobre o preconceito contra tudo o que é novo, felizmente, neste caso, o personagem se redime e assume sua ignorância.
Segue o texto na íntegra e acompanhado do Vídeo Dublado de apenas 4 minutos. Vale à pena conferir, pois serve para qualquer área de atuação, assim como para qualquer cidadão de bem.
A Crítica de Anton Ego
De certa forma, o trabalho de um crítico é fácil. Nos arriscamos pouco, e temos prazer em avaliar com superioridade os que nos submetem seu trabalho e reputação.
Ganhamos fama com críticas negativas, que são divertidas de escrever e ler, mas a dura realidade que, nós críticos, devemos encarar, é que no quadro geral, a mais simples porcaria, talvez seja mais significativa do que a nossa crítica.
Mas, há vezes em que um crítico arrisca, de fato, alguma coisa, como quando descobre e defende uma novidade.
O mundo costuma ser hostil aos novos talentos, às novas criações. O novo precisa ser incentivado.
Ontem à noite eu experimentei algo novo; um prato extraordinário de uma fonte inesperadamente singular. Dizer que tanto o prato, quanto quem o fez, desafiam minha percepção sobre gastronomia, é extremamente superficial. Eles conseguiram abalar minha estrutura.
No passado eu não fazia segredo quanto ao meu desdenho pelo famoso lema do Chef Gusteau: “Qualquer um pode cozinhar”. Mas eu percebo que só agora, compreendo realmente o que ele queria dizer. Nem todos podem se tornar grandes artistas, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar.
É difícil imaginar origem mais humilde do que desse gênio que agora cozinhando no Gosteau’s que é, na opinião deste crítico, nada menos do que o melhor Chef da França.
Eu voltarei ao Gusteau’s em breve, com muita fome.
“ME SURPREENDA” É O LEMA DESSE FILME, E SURPREENDER É O LEMA DA MINHA VIDA. PENSANDO E FAZENDO DIFERENTE. (Modéstia à parte) ;)
segue:
Vídeo Última Crítica de Anton Ego - Dublado
Não deixe de ler, neste blog, o texto do dia 24 de outubro. Está há duas postagens abaixo.