Olá mulheres!
Que tal começar o ano Rica?
Que tal começar o ano Rica?
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Tenho visto, nas redes sociais, as campanhas conta a exibição do programa, e em um destes posts diz que sente vergonha da exibição do programa. Vou aproveitar este meu espaço para dar a minha opinião na posição de mulher que me encontro.
Infelizmente, ou felizmente, a culpa dessa desigualdade social não é delas... Queríamos todas nós mulheres poder usufruir de todos os bens materiais e sociais que a vida nos oferece, mas essa condição não vem para todos, graças a Deus! Caso contrário, não teríamos manicures, faxineiras, babás, telefonistas, atendentes, padeiras, cozinheiras, corretoras, motoristas de ônibus, e tantas outras profissionais das quais precisamos tanto de seus serviços. Algumas dessas 'Mulheres Ricas' vieram de baixo e tantas outras pessoas, homens e mulheres tiveram a mesma história.
Uma das “personagens”, Débora Rodrigues, era do movimento dos Sem Terra; e eu fico feliz por ela ter conseguido (da maneira dela) ter dado a volta por cima. De todas, parece ser a menos fútil. Riqueza não significa futilidade, mas quem a tem, é porque conquistou.
Não vamos ser hipócritas ao dizer que dinheiro não traz felicidade, e que a idéia de entrar em uma loja de roupa feminina e levar para casa toda a loja conosco, não nos agrada. Este é o sonho embutido de toda mulher, com direito a TODA FU-TI-LI-DA-DE do mundo. Elas podem fazer isso... Que bom seria que todas nós pudéssemos também viver no mundo encantado da Barbie; afinal não é para isso que nós acordamos cedo, todos os dias, e dedicamos a maior parte de nossas vidas ao trabalho, tentando conseguir dinheiro para comprar bens materiais, saúde, lazer... Às vezes até “amigos”? Quem não queria estar na semana passada, à beira da piscina do Copacabana Palace, vendo á queima de fogos da virada do ano?
Outro dia eu li que “Dinheiro não traz felicidade, mas te leva para sofrer em Paris”. (Com essa avalanche de informações diariamente na internet, dificilmente consigo lembrar o nome do (a) autor (a), ou se tinha o nome dele (a) lá).
Achei ótimo quando Lydia Sayeg disse que “O rico tem obrigação de gastar porque o dinheiro não pode ficar parado, ele tem que circular...”. Frase perfeita!
Quantas outras pessoas vivem no mesmo estilo de vida delas e fazem pose de socialistas na frente da TV, ou mesmo escondidas? Comprar jatinho ta na moda! Depois, quando elas pousam e saem de suas aeronaves desfilando em seus tapetes vermelhos, vamos em sua direção e pedimos um autógrafo. Nada de mais! Se pedimos um autógrafo é porque admiramos. Não é mesmo?
Que me desculpe o pessoal do facebook ou do Twiter, mas eu não tenho vergonha delas; tenho vergonha dos nossos governantes, que fazem o mesmo que elas, a diferença é que eles fazem com o NOSSO DINHEIRO.
Poderíamos fazer um grande estudo social e comportamental em relação a essa questão, mas o que conclui este raciocínio é que o programa deu, e continuará dando, um grande “tapa na cara dos brasileiros com luva de pelica” (da melhor marca), pois o brasileiro não está acostumado com essa realidade e prefere ficar sentido pena dos mais humildes, quando na verdade todo mundo merecia uma Mercedes na garagem e uma Champanhe, todos os dias, para brindar a vida. Viva as mulheres ricas! Um brinde á todas às ‘Brunetes’, ‘Déboras’, ‘Narcisas’, ‘Lydias’ e ‘Vals’ do nosso país.
Quem sabe um dia eu chego lá? Já joguei na Mega Sena, e você? ;)
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Confira o vídeo do 1º programa que chocou nossa sociedade.