sábado, 31 de dezembro de 2011

Balanço 2011


Olá galerinha!!!

Hoje é o último dia de 2011 e eu estou aqui para fazer, junto com vocês, um balanço de todas as coisas boas que me aconteceu neste lindo ano.
Este ano, para mim, foi um ano de plena realização profissional. Algo que eu esperei, lutei e profetizei durante 14 anos... Pois é, deixei de ser prestadora e fui efetivada na empresa que sempre sonhei um dia trabalhar. Talvez eu tenha esperado muito tempo para que isso acontecesse, e talvez, por este motivo, meus sonhos agora sejam outros; mas de qualquer forma, estarei sempre agradecendo a Jeová Deus pelas bênçãos e pelas graças acalcadas.
Um dia eu li algo assim “No dia em que o homem deixar de sonhar e de fazer novos planos, ele não precisará mais viver”.  E é nisso que eu me apego para não me sentir ingrata perante a bondade de Deus na minha vida e me permito sonhar novos sonhos.
Agora meus planos são outros. Quero vida nova, em lugares antigos, com pessoas muito mais do que conhecidas. É... Não vejo a hora de poder voltar à minha terra e lá poder dar continuidade aos meus planos profissionais junto das pessoas mais lindas e felizes do mundo. É assim que eu vejo os soteropolitanos.
Estou deixando isso escrito aqui, porque acredito que a palavra tem poder. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus...” João 1: 1-3. Deus é a Palavra. Por este motivo, deixar nossos sonhos registrados, nunca é de mais.
Mas este ano de 2011 foi muito bom pra mim, apesar de muito cansativo e desgastante, devido a tantas viagens á trabalho. Foi uma emendando na outra. Foi mais um ano sem férias. De qualquer forma, poder conhecer e revisitar lugares diferentes é sempre muito bom.
Comecei minhas andanças conhecendo as cidades de Belém do Pará e Paragominas (PA). Logo depois fui passar o carnaval na minha linda cidade, Salvador.
Passei muito frio em Vitória da Conquista (BA) no feriado Santo, onde fui conhecer a família do meu amor, do qual fiquei noiva no mês de março.
Em abril as viagens recomeçaram e só pararam em 18 de novembro. Foram 8 meses de corrida contra o tempo...rsrsrsrsr
Conheci Florianópolis (SC), uma das cidades mais belas que pude estar, fui tão bem recepcionada que me senti muito mais do que especial. Na seqüência fui para Criciúma e depois para, a minha tão conhecida, Brusque. No final de semana, parti com amigos de Brusque para Bombinhas e desbravamos praias e paraísos ecológicos. Conhecer parte do litoral de Santa Cantarina é realmente impressionante. A palavra ‘BELEZA’, sozinha, não descreve os lugares.
Voltei para o Rio e logo depois embarquei para o Espírito Santo, onde passei um mês. Conheci Vitória, Vila Velha, São Gabriel da Palha e Colatina. Pense em uma jornada de trabalho onde fui preparada para ficar apenas uma semana e passei a emendar uma cidade na outra! Achei que não fosse acabar mais... rsrsrs... Mas, graças a Deus, deu tudo certo.
Em seguida fui para Rio Branco, Acre. Revi amigos e fizemos um trabalho com resultados maravilhosos. Como sempre. (Modéstia á parte...rsrrs).
E por falar em rever amigos, 12 dias depois pude rever minha família (pai, irmãos, sobrinhos, primos e etc.) em Salvador. Como uma surpresa, consegui realizar o trabalho na minha cidade. Conheci vários profissionais da minha área e eles também puderam conhecer o meu trabalho. Este foi um dos acontecimentos mais importantes que me ocorreu neste ano, profissionalmente falando. Quem me conhece sabe o porquê.
Duas semanas depois, embarquei para Manaus (AM). Amo de mais aquela cidade. Não sei se gosto mais da cidade ou das pessoas, pois o estilo de vida de Manaus me faz lembrar muito o Nordeste. É incrível pensar que cidades tão distantes possam ter, praticamente, os mesmos costumes; e ao mesmo tempo, cidades tão próximas possam ser tão opostas.
Vou abrir um parêntese para enfatizar que, nessas minhas jornadas, estou sempre em busca de pessoas de bom coração, que não façam uso das outras para “se dar bem”, apesar de isso ser um ato comum na minha profissão. Confesso que estou cansada de conviver com isso, e este ano também pude dar um basta em pessoas deste tipo que tentaram fazer isso comigo em diversas situações diferentes. Elas esqueceram que eu sou baiana; e se do lado de cá eles são ‘malandros’, do lado de lá nós somos ‘RETADOS’ e “rodamos a baiana” mesmo... Graças a Deus tudo ficou em paz e eu pude ter de volta minha paz de espírito, sendo eu mesma e cumprindo minhas obrigações de maneira leal e justa. Isso também é uma coisa muito boa. Verdades esclarecidas.
Saindo da minha querida Manaus (AM), fui direto para Natal (RN). Foi à terceira vez que estive por lá, e sempre que vou me sinto em casa. Fiquei durante 15 dias, voltei para o Rio e fiquei duas semanas, depois retornei para Natal, agora pela 4ª vez, e fiquei durante 69 dias. As dificuldades no trabalho são corriqueiras (o nome já diz, TRA-BA-LHO), mas nada que um banho de mar na Praia de Ponta Negra, ou um passeio de Buggy, não pudesse desestressar.
Voltando para o Rio, pude apreciar novamente o macio do colchão da minha cama e a sensação maravilhosa de poder estar na minha casa. Viajar é muito bom, mas voltar pra casa é melhor ainda. Vocês não imaginam como eu senti falta do botão ‘INFO’ do meu controle remoto, ou do volume do meu som tocando mil músicas de axé, bem alto. O hotel pode ser o mais maravilhoso do mundo, mas nunca será melhor do que a minha humilde casinha...
Em fim, este ano que passou foi um ano de realizações, e eu espero que este ano que se inicia seja muito melhor do que o que hoje se encerra, não só pra mim, mas para todos os meus familiares, amigos e para todas as pessoas justas aos olhos de Deus. Que eu possa viajar menos, e me realizar cada vez mais em meu trabalho.
Que em 2012 o meu maior sonho se realize, para que possa retomar minha felicidade constante ao lado das pessoas que eu amo e que realmente me amam.
Daqui a pouco estarei indo para um clube na Tijuca para passar o Réveillon. Queria mesmo era estar em casa com minha família toda reunida, como fazíamos quando eu era criança. Mas fica para o ano que vem! ;)
Desejo á todos nós um ano de muita Proteção, Paz e Felicidade, o resto é apenas resultado.
Beijos, Cheiros e Muito Obrigada por me acompanharem aqui durante todo este ano.  Um ano de Blog; 48 postagem e mais de 6.200 visualizações. Valeu mesmo!

No ano que vem tem muito mais. Com fé em Deus!


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domingo, 25 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!

Olá meus queridos!!!!!!!

♪♫♫♫♫Dingo Bel, Dingo Bel, vamos todos cantarrrrr...♫♫♫ CHEGOU O NATAL... FELIZ NATAL!!!! ♫♫Dingo Bel, Dingo Bel...♫♫

Hoje é dia 25 de Dezembro, uma data que representa muito mais do que uma mesa farta, família reunida e troca de presentes.
Existe um símbolo real para esta data que vai ha mil anos luz da lenda do Papai Noel, aquele que o mundo inteiro conhece, que a Coca-cola criou. A maior representação dessa data chama-se Jesus Cristo, o Messias (Prometido), Emanuel, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus.
Em nem uma bíblia está escrito que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, isso porque ninguém sabe ao certo a real data de seu nascimento. O que se sabe é que Jeová (o nosso Deus todo poderoso, Onipotente e Onipresente, Criador do céu e da terra e de tudo que nela habita) nos enviou seu filho amado (seu primogênito, o primeiro anjo por Ele criado, Aquele que estava ao seu lado desde a criação da terra e antes dela) como forma de pagamento da promessa. Que promessa?
Essa história começa lá no Jardim do Éden, onde Jeová havia feito uma promessa para Adão e Eva, de que haveríamos de ter vida eterna. Contudo, os dois resolveram desobedecer à ordem, de que não deveriam comer do fruto que havia na árvore no meio do jardim (a bíblia original também não diz que foi uma maçã) e como punição morreriam. Não porque o fruto era mais saboroso ou envenenado; era apenas uma maneira de testar a personalidade do primeiro homem e da primeira mulher, pois existiam incontáveis Seres Celestiais observando tudo o que ali acontecia, e a palavra de Deus não poderia voltar atrás.
Enfim, como todos nós sabemos, Adão e Eva foram reprovados no teste de personalidade. Poderia Jeová tê-los destruídos ali e feito outro casal que desse exemplo para futura humanidade. Mas como os Seres Celestiais que ali estavam, saberiam que toda desgraça prevista e dita, previamente ao casal, seria uma realidade? Como provar Deus de que não estava mentido ou tentando apenas mostra seu poder perante os outros? Simples, deixando acontecer.
Mas toda essa desgraça não poderia durar eternamente, pois a promessa de Vida Eterna deveria ser cumprida, é aí onde começa a história do nascimento de Jesus.
Jeová enviou seu filho, Jesus, como forma de pagamento da promessa. Jesus veio a terra como humano, nascido da barriga da então virgem Maria. Esta não permaneceu virgem durante toda sua vida, pois, depois do nascimento de Jesus, ela deu a luz á vários outros filhos com seu esposo José.
Jesus morreria aos 33 anos, traído e desacreditado por muitos, assim como estava escrito pelos profetas. Ele precisaria derramar o seu sangue para que a humanidade pudesse retomar a promessa de viva eterna. E assim aconteceu.
E é por isso que muitos cristãos não comemoram o Natal, pois a data do nascimento de Jesus é incerta, mas o dia de sua morte é contado em 12 luas cheias no calendário. Muita gente viu Jesus ser humilhado e crucificado, viu também o dia virar noite, terremotos, e tantas outras coisas no momento de sua morte.
E aqui estamos nós, a espera do grande dia da salvação. O dia em que não mais morreremos, onde não haverá mais guerra, nem dor e lamentações. Estamos à espera da vida eterna, uma vida digna e justa, onde o bem, com certeza, vencerá o mal. E assim poderemos viver felizes na terra, pois a promessa diz que toda a terra deverá ser habitada e se encher de Paz e Harmonia. Alguns escolhidos, um número de 144 mil, irá viver nos céus para ajudar o reino, porém todo o restante irá morar na terra, onde “Plantarão para comer e construirão para morar”.
Esta é a real história que conta a bíblia em diversos capítulos, e eu acredito em tudo o que está escrito lá. Ponho minha vida nas mãos de Deus e deixo Ele conduzi-la da forma que achares melhor. Acredito em sua justiça e comigo Ele nunca faltou. As vezes, no meu tempo, que não é o tempo de Jeová e de seu filho Jesus, acho que está demorando, mas Ele age no tempo certo e nEle eu deposito toda a minha fé.
Comemoro o natal porque eu gosto do clima de união que esta data provoca, mesmo sabendo que não tem fundamento bíblico, apesar de a história ser real.
Há 8 anos passo o Natal longe da minha terra e da minha família, e isso me faz muita falta, pois lembro de quando eu era criança onde tudo era festa, onde os vizinhos iam uns nas casas dos outros, comiam, bebiam, compartilhavam... Era uma delícia! No ano passado meu pai e minha sobrinha vieram para minha casa, mas a sensação que eu tinha era de que estava faltando alguma coisa. Não estava completo.
Espero em breve poder resgatar este espírito natalino na minha família e uni-los para sempre, novamente nesta data, que meu irmão Jeferson comemora aninhos, para sermos mais felizes do que nunca.
Peço que dediquem um tempo do seu dia, ou da sua semana para lerem a bíblia. Redes sociais são muito divertidas, porém não ensinam moral, ética, respeito e muito menos salvam vidas.
Meu grande abraço a todos, e...
FELIZ VIDA!!!!!!

♪♫♫♫♫Dingo Bel, Dingo Bel, vamos todos cantarrrrr...♫♫♫ CHEGOU O NATAL... FELIZ NATAL!!!! ♫♫Dingo Bel, Dingo Bel...♫♫
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Vamos Relembrar e Comemorar!

Olá!



Hoje, 16 de Dezembro de 2011, estou completando 7 anos de formação Técnica, e 3 anos de Formação Superior. E para relembrar essa data, tão especial na minha vida, trago o texto que escrevi em homenagem a minha turma do Curso Técnico Têxtil e de Confecção do ano de 2004, assim como eu havia prometido na postagem anterior.
Trata-se da Primeira Turma Baseada em Competências.
Este texto resume o nosso dia a dia neste ano tão incomum em nossas vidas.
Acompanhe:

Aos Competentes

Um ano longe de casa? Não sei se terei coragem!
Essa deve ter sido a primeira exclamação de todos nós antes de sairmos de nossas casas, das nossas cidades.
Como deve ser lá? Será que tem lugar para lavar roupa? Precisa levar lençol, toalha, pratos, talheres, copos???
Essas devem ter sido as primeiras perguntas que os futuros moradores do alojamento do SENAI-CETIQT se fizeram.
As perguntas seguintes seriam: “Quais roupas devo colocar nas malas?”. “Quais acessórios?”. Não posso esquecer-me de levar esse álbum de recordações e aquele CD”...
As últimas atitudes... Abraçar e se despedir da família e dos amigos, e a última reação... O choro.
Ao chegar, ainda muitas dúvidas, contudo muitos esclarecimentos. As reações eram de se esperar... Muito encantamento... “Como é lindo o Rio de Janeiro!”. “Olha só a estrutura do colégio”. “Tem até academia!”.
Quem não estranhou, ou estranha até hoje a comida do refeitório!?
Começaram as aulas... Vieram os trabalhos em equipe. Brincamos de “Escravos de Jó”.
Vocês lembram?  Peças teatrais como: ’ 5S’, ‘Batata quente’, ‘A escassez da água’, ‘O Brasil mostrando sua cara’...
Foram 7 semanas. 40, 50, 70, até 100 slides por dia, nos seminários. Tínhamos também uma sessão tutorial e duas oficinas para que tivéssemos conhecimento para respondermos às provas todas as sextas feiras com o objetivo de avaliarem o que realmente havíamos aprendido durante aquele período.
E novamente as opiniões se contrastavam com as anteriores: “Eles estão nos sobrecarregando”. “Não vejo a hora de acabarmos este terceiro ciclo”. “Não aguento mais estes PowerPoints” . “Estas palestras estão cada dia mais maçantes”.
Será que alguém aí dormiu nas palestras?
 “Quando vamos para a prática?”. Essa era a pergunta cuja resposta todos almejavam, mas o tempo não dava a cola.
Contudo, este era o objetivo do curso Técnico baseado em Competências; fazer com que fossemos buscar as respostas. Habilidade, atitude e desenvolvimento tornaram-se as nossas palavras chave, e com isso aprendemos a expor nossas opiniões que sempre eram avaliadas com muito carinho pela coordenação e direção.  Contamos sempre com o apoio do Cláudio da multimídia, e demais funcionários, para tentar melhorarmos a cada dia.
Falamos, questionamos, estudamos. “Corremos atrás” até chegarmos a, tão esperada, PRÁTICA. “Graças a Deus!”.
Aqueles não haviam aproveitado o 1º, 2º e 3º Ciclo, tiveram que correr contra o tempo entregando trabalhos, fazendo recuperações. Perdão! Reconduções. Mas sempre praticando nas Plantas-Piloto. Já os que haviam aproveitado, não tiveram tanta dificuldade.
Ao pensar no projeto final dava um ‘friozinho na barriga’. Seria uma experiência nova para todos, porém a encaramos como um desafio. E não é que conseguimos!? Tinha que ter dado certo, afinal somos competentes!
Formos calouros durante quatro meses, e olha só; viramos veteranos e começamos a nos sentir os “tais” do SENAI quando os novos alunos chegaram no meio do ano, mas era saudável! Contudo passamos a chama-los pelo mesmo apelido “carinhoso” que nos foi dado quando chegamos aqui , dia 1º de março de 2004.
Hoje, 16 de dezembro de 2004, estamos repetindo aqueles últimos gestos que realizamos ao sairmos de nossas casas... A despedida, os abraços, muitas lágrimas e sentimento de saudade.
Saudade dos amigos que ficam e dos que vão; dos funcionários; daquele cantinho da esquina chamado ‘Sequestro’; jogos e shows nas praias; ensaios de escolas de samba; aniversários surpresa; beijos... Fizemos comida. Como prato principal tínhamos Miojo e Churrasco.  Alguns voltarão mais magrinhos, outros mais gordinhos.
Aprendemos a nadar. Aprendemos novas gírias. E o celular? Que susto!!! Foi logo na primeira semana. Será que apareceu ou será que nunca sumiu?
Susto mesmo foi a chegada ao alojamento feminino. Um verdadeiro choque psicológico ao vermos aqueles quartinhos, e por isso formos reivindicar os direitos femininos na direção geral. E não é que tivemos algumas mudanças!?
Foram tantos os eventos... Passeio turístico; viagem para Natal (RN); festas e jogos de integração; torcidas; desfilhes no shopping de nossos colegas de Design. Muitos de nós formos ao teatro pela primeira vez... Precisávamos nos divertir, afinal não foi fácil ficar tanto tempo longe de casa! Mas, com certeza, estes momentos ficarão gravados para sempre em nossas lembranças, porque foram muito especiais. 
Não foi apenas um curso técnico; foi uma lição de vida, na qual aprendemos a tomar decisões sozinhos ; conviver com pessoas que nunca havíamos visto antes, com culturas bem diferentes.
Aprendemos a lidar com situações indesejadas. Existiram alguns desentendimentos, que, contudo, só nos fizeram crescer cada vez mais.
Aqui no SENAI-CETIQT, espalhados pelas SEI’s 1,2,3 e 4, plantas e auditórios; estiveram, durante um ano, os mais corajosos. Aqueles que não tiverem medo de enfrentar tudo aquilo que viria pela frente. Aqueles que saíram de casa, mas que sabiam que um dia valeria á pena.
Aqueles que residem aqui no Rio também passaram por um grande desafio... A mudança de pensamentos e atitudes.
Hoje estamos mais ansiosos do que nunca para voltarmos para casa, entretanto esperamos que seja por pouco tempo, pois devemos dar continuidade a essa longa e incessante busca por dias melhores. Engana-se quem pensa que este é o fim, este é apenas o começo.

Lucimari Paixão.

Naquele ano, quase ninguém tinha máquina digital. O máximo que sabíamos era que existia um lugar, no centro da cidade, onde escaneava fotos e passavam para um CD.
Fazíamos filas nos orelhões de todo o bairro para ligarmos para casa com uma promoção de senha única promovida pela ‘OI’. Essa empresa nunca saberá o bem que nos fez.
Eu passaria o dia aqui relembrando histórias, mas vou deixar para outras oportunidades, um ahora elas vão aparecer por aqui... rsrs
O que eu posso dizer é que,  hoje em dia, quem chega para morar no alojamento encontra uma situação muito diferente do que encontramos há 7 anos atrás... Tudo mudou, e pra melhor.
Mudou a estrutura física, mudou a tecnologia; os profissionais evoluíram ainda mais, e eu passei a trabalhar na instituição. 
Vale lembrar também que, dia 12 deste mês, completou 14 anos que fiz minha primeira prova de seleção para o SENAI-Dendezeiros, onde entrei em fevereiro de 1998.
Com tudo isso, eu só tenho que comemorar estas conquistas e dizer que a data de hoje é muito representativa na minha vida. Parabéns também à todos os meus amigos, das duas turmas.

Que Deus continue abençoando a cada um de nós.

Cheiros à todos!

 
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A Importância do Saber!

Ol@ Meus caros leitores!
Quanto tempo sem nós falarmos... Demorou mas chegou a hora! rsrs...
Hoje eu quero falar sobre Formatura e a Importância do Saber.


Semana passada, mais exatamente dia 08 de dezembro, fui prestigiar minha amiga, irmã, Carina D’Alverga que concluiu o curso Técnico Têxtil em Acabamento.
A formatura aconteceu na mesma Instituição na qual me formei em dois cursos, um Técnico e outro Superior. Isso tudo me deixou muito emocionada e inspirada.
Final de ano chegando, e não só ela, mas muita gente concluindo cursos (sendo eles: Técnicos, Profissionalizantes, Superiores, de Especializações, ou até mesmo Formatura Escolar, dentre outros).
Seja como for, este é um momento muito especial na vida de qualquer cidadão, pois, do jeito em que as coisas andam ultimamente, até quem tem nível superior, quase não tem diferencial no mercado. É preciso muito mais do que isso.  
É preciso fazer cursos Profissionalizantes e Técnicos, pois são nestes cursos que o ser aprende como fazer, e o porquê das coisas.  O curso de nível superior deveria ser uma complementação deles, pois neste caso, trata-se de vários mine cursos em pequena escala de tempo.
A Pós Graduação, Mestrado e Doutorado valem como uma especialização em assuntos definidos e ainda assim, existem os seminários, workshops e tudo mais. Ou seja, o lema é estudar sempre, para quem almeja um futuro melhor.
Vale ressaltar que, sair de um curso técnico e entrar na faculdade, não garante bom emprego e muito menos, bons salários. A humildade deve ser parceira da paciência. Tem que praticar, “ralar” como dizem os cariocas, porque é na prática que nós aprendemos o que nem uma escola ensina. Primeiro terás que aprender o jeito de fazer e depois terá que aprimora-lo.
A competição com os melhores, os piores e os indicados, é acirrada; e é nesse dia a dia que a gente se forma de verdade.
*Escrevi um texto na minha formatura em Técnica Têxtil (o qual li para todos os presentes) onde eu finalizava dizendo o seguinte: Engana-se quem pensa que este é o Fim. Este é apenas o começo.
Falar das minhas formaturas me promove um mix de sentimentos. Nem uma das duas foi da maneira que sonhei durante anos. Vou relatar:
Na Formatura do Curso Técnico, (curso que durou um ano em período INTEGRAL), não tinha ninguém da minha família me prestigiando na platéia.  O orçamento familiar não permitiu. Senti o tempo todo que estava faltando alguma coisa, e eu sabia exatamente o que era.
Na Formatura do Curso de Bacharelado em Design – Com ênfase em moda, tive uma das maiores decepções da minha vida. Simplesmente minha foto não saiu no convite de formatura.
Devido à falta de organização de algumas pessoas, a foto que foi parar no convite teria vindo de uma máquina de um aluno da minha turma, a qual o mesmo havia tirado das pessoas que permaneceram após a foto original, tirada pela equipe da faculdade “responsável” pelo processo. Muita gente teve que ir embora depois da foto tirada pelop profissional, e eu fui uma dessas pessoas, portanto, nós que formos embora, não saímos na foto particular do nosso colega, e por vontade própria, ele, como líder de turma, achou que a foto particular estava mais “bonitinha” do que a do profissional. Conclusão... Quando recebi o convite, que vi meu nome, mas não vi minha foto, chorei que nem uma condenada.  
Fiquei Arrasada! Procurei a direção e eles pediram para que a gráfica imprimisse apenas 10 fotos da original, onde eu estava presente, para que pudesse inserir nos meus convites para que eu entregasse aos meus familiares. Pediram-me desculpas, assumiram o erro, mas meu sonho, tão batalhado, de me ver no convite da minha formatura, não foi realizado. Para mim, o brilho da formatura acabou naquele exato momento, e eu chorei o resto do dia.
Como se não bastasse, a pessoa que representou toda a turma e foi homenageada como a melhor aluna do curso, teria vindo transferida de outra instituição de ensino, ela fez algumas matérias conosco no final do curso, e na colação representou a turma que tinha mais de 80% dos alunos que estavam ali desde o 1º período. Achei isso a maior injustiça do mundo. Eu era uma forte candidata em CR (notas), conhecimento e comprometimento, assim como algumas outras reais alunas do curso.  Para mim foi o fim!
Na colação, não deixaram que fizéssemos aquelas brincadeiras de colocar a música preferida, foto e etc. Aquilo que toda faculdade faz. E nem nos deram um canudo simbólico na hora da chamada. Ou seja, todos os símbolos foram perdidos.
O cara do salão fez mechas quase rosa choque no meu cabelo, quando eram para serem vermelhas... Também não tive festa. Não adiantaria pagar uma fortuna por uma festa onde minha família não poderia estar presente. Não teria como desloca-los para o Rio de Janeiro, e ainda pagar festa, roupas e hospedagem. Nessa época as coisas eram bem mais difíceis para o meu lado... Rsrs...
Não gosto nem de lembrar disso, tenho vontade de fazer outra faculdade só para ter o prazer de ter uma formatura digna, de verdade.
Em compensação, em pouquíssimo tempo estava empregada e fazendo a coisa que mais me dá prazer em concretizar. MODA!
Em fim meus caros, amanhã participarei de outra solenidade de formatura; dessa vez da turma de Engenharia, Design e TPV (Tecnólogo em Produção do Vestuário). Vou me emocionar como todas às vezes, e vou pensar como se fosse eu quem estivesse ali, pois na verdade, serão meus amigos de longas datas, que estarão se formado; e eu torço e fico extremamente feliz por eles.
Deixo aqui todo meu carinho e beijos a todos.
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­___________________
*Postarei o texto citado na sequencia, devido a pedidos de amigos formandos da época.
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domingo, 27 de novembro de 2011

Projeto Natal Pensando Moda

Meus caros leitores,

Ontem fez uma semana que cheguei ao Rio. Estar em casa é sempre muito bom! Contudo, depois de passar tanto temo fora, e convivendo com tantas pessoas novas, que nos ajudam a escrever diferentes histórias, fico tomada por uma sensação de vazio onde parece que deixei alguma coisa pra trás; no entanto, outra sensação me consola, a de que eu posso voltar à qualquer momento.
Estar em Natal (RN) por tanto tempo, me fez sentir como se eu estivesse em casa. Pois é... Eu sou Nordestina, e Natal me fez reviver os sabores da minha terra, os sotaques, os trejeitos...  Acordar todos os dias com ao som de uma levada de forró ou Axé, que saia dos carrinhos dos rapazes que vendiam CDs á beira da praia, me deixava inspirada.
Uma vez pegue um ônibus onde o motorista estava escutando ‘BANDA REFLEXUS’ da década de 80. Minha infância inteira passava pelos vidros das janelas. Foi uma experiência emocionante. Talvez eu jamais ouvisse isso em um ônibus em Salvador.
Apesar de estar lá a trabalho, o sentimento era de novas descobertas. Não só no referente à minha profissão, mas eu observava tudo com um olhar de “Por quê?” e “Será?”.
 O trabalho que lá desenvolvi com 8 empresas, dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelo Estilista  Ronaldo Fraga, teve ótimo desempenho, e essa é umas das minhas maiores alegrias; apesar de ainda ter alguns relatórios para finalizar. É claro que o trabalho de uma consultora nunca será fácil, pois temos que trabalhar de uma forma muito sutil e imponente ao mesmo tempo. A parte mais difícil é trabalhar o convencimento. É descobrir e falar o que está errado, buscando sempre novas soluções nas condições que nos são permitidas, e nem sempre com a certeza de que aquilo será processado e empregado por quem está sendo orientado. Mas fazemos a nossa parte, da melhor forma possível; e no meu caso, faço isso com toda PAIXÃO que um profissional pode ter pelo seu trabalho visando sempre os melhores resultados, a curtos ou longos prazos.
Para as minhas amigas que vivem me perguntando como é desenvolver um trabalho deste tipo, eu respondo: Não é fácil está ali e “da sua cara para bater”. Precisa de muito conhecimento, muita cautela e, além de tudo... Muito respeito: Às pessoas, às situações, aos prazos e etc.
Eu não quero dizer “Adeus” à Natal, quero dizer “Até Breve”, pois essa foi à quinta vez que estive nessa cidade, e como sempre, saio com uma sensação de que logo voltarei.
Deixo aqui meu abraço para todas as empresas que comigo estiveram durante este tempo.
 Todo o meu carinho para a família de Wagner Kallieno, que me tratou como se eu fosse da família com a maior humildade do mundo, assim como Graça,Emanuel, Dayane, Kel e Renato, que além de tudo, deram um show de assiduidade e aprendizado.
Beijos enormes para as meninas do SENAI: Julyete, Samara e Jady. Profissionais, porém sempre aprendizes, assim como eu; pois nunca quero deixar de ser aprendiz. Beijos também para Doris, a ‘mãezona’ delas que, pela terceira vez em três meses, o destino cruzou nossos caminhos.
As tardes com Evelyne foram mais do que especiais, assim como estar com Isaura foi um exemplo de vida...
Infelizmente o tempo foi cruel com as outras empresárias, foi tudo muito corrido por questões pessoais. Uma casou, a outra teve que organizar os 15 anos da filha, e a terceira vive em ponte área, mas com certeza teremos outras oportunidades. Contudo, cada um com sua especialidade em cativar e proporcionar bem estar para quem está ao seu lado.
Muito obrigada também a equipe do SEBRAE do Rio Grande do Norte.
Agradeço de mais pelos presentes que ganhei dos empresários, que, como eu já disse aqui em situações parecidas, eu os recebo como uma forma de demonstração de carinho, que vai muito além da proposta do meu trabalho.
Segue imagem dos mimos.   ;)
Créditos: Bolsa da Daya; Vestido de Wagner Kallieno; Saída de Praia, Carteira, Moleskine e Chocolate da P’Sun; Pirulito de Jady; Biquínis  e Broche da Matersol; Blusa da Avohai e T-Shirt da NewKin.



 
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Minha Palestra em Serra de São Bento - RN (Notícia do blog da cidade)

Ol@!

Acabei de ver a matéria no Blog da cidade de Serra de São Bento -  RN (http://oblogdaserradesaobento.com.br/noticias,meio-ambiente-e-sustentabilidade-moda-ecologica) sobre a palestra que ministrei na sexta feira sobre Moda  Ecológica e Design Sustentável.
Fico muito grata em poder compartilhar este tipo de conhecimento; e melhor ainda é poder fazer um trabalho de conscientização sobre um assunto que afeta à todos, pesquisando e encontrando várias soluções de melhoria.

Agradeço a Graça e Manoel Rodrigues, donos da marca de roupa infantil 'Daya', pela oportunidade dada a mim e a todos os alunos da escola municipal que estavam presentes.

Segue imagem:



Clique para ampliar

 
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Crítica Gastronômica de Anton Ego – Filme Ratatouille

Ansiosa por algo gostoso e prazeroso para escrever neste meu espaço de reflexão, eis que, ontem à noite, surgiu uma luz enviada dos céus, e/ou da própria CIDADE LUZ – Paris. Entretanto, tive que esperar um sinal de internet para poder me comunicar novamente com vocês, meu caros leitores, visto que estou hospedada em uma pousada maravilhosa, contudo no meio de inúmeras montanhas e “longe” de tudo. Que bom poder sentir essa paz!
Melhor ainda foi ter assistido ao filme Ratatouille, que passou em uma emissora de canal aberto e que jamais pensei ter uma mensagem tão linda e tão importante.
Comecei a assistir pelo fato de a história ser voltada para gastronomia, pois esta foi a minha primeira área de formação; depois me deixei envolver pela história como um todo, que, assim como a maioria dos filmes voltado para o público infantil, remete a vários assuntos morais e educativos. Entretanto, o que mais me impressionou foi o texto narrado pelo personagem Anton Ego, um crítico altamente exigente, que mudou sua maneira de pensar e de agir depois de ter provado um prato de comida feito por um rato.
Confesso que o que mais me inspirou a postar a crítica foi à relação com o texto que aqui escrevi, no dia 24 de outubro de 2011 Preconceito Contra os Jovens no Mercado de Trabalho. Enquanto eu ouvia o texto ser narrado, eu me via ali, no meio da cena, e pensava... “Como Deus é bom!”.
A crítica se refere claramente sobre o preconceito contra tudo o que é novo, felizmente, neste caso, o personagem se redime e assume sua ignorância.
Segue o texto na íntegra e acompanhado do Vídeo Dublado de apenas 4 minutos. Vale à pena conferir, pois serve para qualquer área de atuação, assim como para qualquer cidadão de bem.
  
A Crítica de Anton Ego

De certa forma, o trabalho de um crítico é fácil. Nos arriscamos pouco, e temos prazer em avaliar com superioridade os que nos submetem seu trabalho e reputação.
Ganhamos fama com críticas negativas, que são divertidas de escrever e ler, mas a dura realidade que, nós críticos, devemos encarar, é que no quadro geral, a mais simples porcaria, talvez seja mais significativa do que a nossa crítica.
Mas, há vezes em que um crítico arrisca, de fato, alguma coisa, como quando descobre e defende uma novidade.
O mundo costuma ser hostil aos novos talentos, às novas criações. O novo precisa ser incentivado.
Ontem à noite eu experimentei algo novo; um prato extraordinário de uma fonte inesperadamente singular. Dizer que tanto o prato, quanto quem o fez, desafiam minha percepção sobre gastronomia, é extremamente superficial.  Eles conseguiram abalar minha estrutura.
No passado eu não fazia segredo quanto ao meu desdenho pelo famoso lema do Chef Gusteau: “Qualquer um pode cozinhar”.  Mas eu percebo que só agora, compreendo realmente o que ele queria dizer. Nem todos podem se tornar grandes artistas, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar.
É difícil imaginar origem mais humilde do que desse gênio que agora cozinhando no Gosteau’s que é, na opinião deste crítico, nada menos do que o melhor Chef da França.
Eu voltarei ao Gusteau’s em breve, com muita fome.

“ME SURPREENDA” É O LEMA DESSE FILME, E SURPREENDER É O LEMA DA MINHA VIDA. PENSANDO E FAZENDO DIFERENTE. (Modéstia à parte) ;)
segue:

Vídeo Última Crítica de Anton Ego - Dublado

Não deixe de ler, neste blog, o texto do dia 24 de outubro. Está há duas postagens abaixo.


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domingo, 6 de novembro de 2011

Sessão de Fotos em Natal-RN

Olá!!!

Hoje à tarde participei de uma sessão de fotos para divulgação, em Natal – RN.
Fiquei muito satisfeita com os resultados e resolvi postar algumas aqui para vocês conferirem.
Seguem as fotos. Quem gostar, e quiser comentar, fique à vontade! ; )

Um cheiro, um sorriso e até mais!            









 #PRODUTHORAMISCELÂNEA



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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Preconceito Contra os Jovens no Mercado de Trabalho

É inacreditável que, em plena segunda década do século XXI, ainda exista preconceito contra o jovem no mercado de trabalho.
Ainda que a tecnologia tenha evoluído; ainda que o número de universidades e formandos anuais tenha superado todas as expectativas do final do século passado; ainda que o empresário mais conhecido e comentado atualmente em todo o mundo tenha apenas 27 anos... Nada disso é suficiente para fazer com que algumas pessoas que ocupam bons cargos, e que têm o “poder” de fazer a diferença de suas empresas, ou da empresa para a qual trabalham, acreditem que a experiência profissional não é medida pela idade e sim pela atualização, habilidade e/ou o tipo de atuação do ser em questão. Seria medo?
Eu tenho 28 anos e comecei minha carreira profissional ainda como menor aprendiz, quando tinha 14 anos apenas. Quase não aproveitei minha adolescência, porque eu achava que se eu me especializasse cedo, minhas chances no mercado seriam bem maiores; e que, dessa forma, conseguiria me realizar profissionalmente até os 30 anos de idade e construir minha vida. Puro engano.
Essa semana estive com Jady Rocha, uma jovem que está começando sua atuação no mercado da moda em Natal-RN, e ela me perguntou: “Mari, valeu a pena todo este investimento de tempo e dinheiro, além de tantas renúncias, para estar neste mercado?”. E por alguns segundos eu parei e pensei... Ninguém nunca me fez esta pergunta antes; mas esta é a pergunta que eu sempre quis responder... E eu respondi claramente: Não!
Nem me preocupei em deixá-la desmotivada, porque, neste mercado, não importa se você é bom no que faz; se tem conhecimento da área, habilidade e etc. O que importa mesmo é se você tem alguém para te indicar ou se tem bastante idade na certidão de nascimento, além de anos na carteira de trabalho assinada assumindo a mesma função. Como ela é muito jovem, se tiver um apadrinhamento, não terá o que temer. Conhecimento poderá adquirir depois. Quem sabe!?

Quando eu fazia curso de menor aprendiz em 1998, em uma das instituições de ensino técnico mais antiga e mais conceituada do país, as pessoas me diziam que eu precisava fazer um curso, na instituição de mesmo nome no Rio de Janeiro. Já no Rio, eu fiz o Técnico e perdi várias oportunidades de trabalho porque ainda não tinha feito faculdade. Depois eu fiz a faculdade e continuei perdendo oportunidades porque ainda não tinha Pós-Graduação. No final, comecei a Pós e percebi que o que me falta não depende mais de esforços intelectuais meu.
Também tem aqueles que dão sorte, mas, infelizmente, a sorte não vem para todos. Prefiro acreditar em Deus.

O mais incrível é pensar que, nesse mundo da moda, tão efêmero, ainda existem pessoas que trabalham no ramo há tantos anos, com tanta “experiência”, e que são tão desatualizadas. Como trabalhar no mercado da moda e não saber definir moda? Como não saber definir tendências e comportamento? Como não saber utilizar dos programas informatizados de desenho e desenvolvimento de produtos? Pior do que isso... Como não saber fazer uso pleno do Word? Meu Deus! Eu já vi cada relatório, feito por pessoas que se dizem experientes, que dá vontade de chorar só em ver a formatação. Dos jovens eu até admito a falta de conhecimento e atualização, mas dos que dizem ter tanta experiência, é difícil!!!
Como dizer a um jovem para não reivindicar algo que não concorda, porque ‘fulano’ tem mais experiência e nunca reclamou? Isso me faz lembrar a historinha do garoto que iria substituir um ancião que trabalhava martelando diariamente as rodas de um trem, quando o garoto lhe perguntou em seu primeiro dia Trabalho:  - Porque o senhor precisa bater nas rodas? e o ancião respondeu... -
Meu filho, eu tenho uma vida inteira fazendo isso e nunca soube, e você que chegou agora já quer saber? É bem desta forma que as coisas acontecem!  
Acredito na percepção dos jovens, porque é a geração “Y” que está fazendo a diferença no que diz respeito à informação e transformação. A destruição do nosso planeta começou a ser causada pelas gerações anteriores, justamente pelos "mais experientes".
É claro que eu respeito os mais velhos, e têm muitos que eu até admiro. Mas só aqueles que valem à pena. Aqueles que têm uma cabeça jovem. Aqueles que me respeitam. Que me respeitam como Jovem, como profissional, como mulher, como pobre, como nordestina e etc. Como diria o poeta “Só vou gostar de quem gosta de mim”.

Exemplifiquei todo o texto me referindo ao mercado da moda, que parece ser tão democrático, mas não é. Contudo, tal preconceito se estende a todas às áreas de atuação profissional. Eu poderia passar uma vida inteira aqui citando exemplos de amigos, de áreas bem diferentes da minha, que já penaram muito para conquistar seu espaço.
Eu, depois de 14 anos de estudos e atuação no ramo da moda, ainda estou tentando vencer essas barreiras e alcançar meus objetivos. Ainda não cheguei à metade do que pensei que chegaria com a idade que tenho hoje, mas vou continuar perseverando e me impondo, porque eu conheço gente que não tem metade do meu conhecimento e que passaram na minha frente.Tenho certeza que sou capaz e não haverá preconceito nem um que me impeça.
Caso eu desista, será por puro cansaço, desgaste e desgosto, pois pelas coisas que eu ouço dos mais “experientes", ainda terei que lutar muito.

No último sábado estive fazendo parte da equipe de seleção para estilista da empresa de moda feminina Avohai (RN), e fiquei muito feliz em ver tantos jovens talentos 'estourando' em uma cidade que ainda nem possui faculdade de moda, mas que as pessoas buscam suas qualificações de todas as formas possíveis mantendo-se extremamente atualizados.
Foi muito difícil a seleção, pois a vontade que deu foi de contratar todos que estavam lá. Cada um com seu talento, com sua particularidade. E minha felicidade maior foi ver a confiança da empresária, Eveline, com os candidatos à vaga. Sua melhor frase foi: “Quero pessoas jovens porque têm a cabeça aberta e não se prendem a regras”. Perfeito Eveline!
Eu fico realizada quando vejo o talento de Marília Andrade da marca Nova Bossa, que desenvolve um trabalho lindo e muito bem executado. Ela está começando agora, e está começando certo. Do mesmo jeito é o Estilista Wagner Kalieno, que está estourando também no mercado nacional. Um novo talento, que foge do convencional e que já veste grandes celebridades.
Estou desenvolvendo um trabalho de consultoria com eles e percebo que suas estrelas estão apenas começando a brilhar.
Quando estou dando aula em uma turma mesclada, sempre sinto a resistência da maioria dos alunos mais “maduros”, em diversas situações de trabalhos que peço para executar em sala de aula. Sempre colocam dificuldades; enquanto os mais jovens absorvem tudo com mais facilidade e muitas vezes superam minhas expectativas. Será que os mais maduros nunca foram jovens? Talvez na época deles, realmente os jovens fossem mais imaturos mesmo, mas hoje em dia as coisas mudaram bastante.
Estou cansada de chegar para ministrar um curso ou uma palestra e as pessoas olharem para mim e perguntarem: “É você quem vai dar a palestra? É você quem é a professora?... Só porque me acham com "carinha de menininha".
 Já aconteceu de um coordenador de um curso de moda, onde 90% de sua turma era formada por pessoas com menos de 35 anos, e ele olhar na minha cara e dizer: “Você que tem menos experiência vai ficar com a turma dos alunos, e fulana que tem mais experiência vai ficar com a turma dos empresários”. Detalhe, ele nunca tinha nos visto antes e tirou suas conclusões só ao olhar pra mim. Nada coerente pra um coordenador de um curso de moda, não é mesmo!? No final meus alunos disseram que o meu curso de 12h valeu por mais de um semestre de faculdade, além de montarem um e-mail de grupo onde escreveram mil elogios sobre minha atuação. Minha satisfação foi plena. Deus é justo!
Espero que todos nós jovens, possamos seguir o mesmo exemplo de Mark Zuckerberg, o idealizador e presidente do Facebook. Sem necessariamente precisarmos ter a mesma conta bancária, mas que tenhamos, pelo menos, uma realização pessoal e profissional, porque não há nada melhor do que trabalhar com o que mais nos dar prazer e sermos respeitados e reconhecidos por isso. O que nos cabe é acreditar que somos capazes e nos impor diante de qualquer situação que vá de encontro aos nossos ideais.
Eu nem peço para que as empresas dêem oportunidade aos jovens, peço que dêem oportunidade para quem realmente for bom profissional, independente da idade.

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Coração da Paixão

Estou aqui pensando em alguma novidade para compartilhar, mas a única coisa que consigo pensar agora é na falta que minha família está me fazendo.
Ultimamente eu vivo me perguntando se tudo isso vale à pena. Se realmente vale à pena deixar de lado tudo o que eu considero de mais importante e especial na minha vida.
Faz um tempo que deixei de escrever no meu facebook porque não quero mais ficar compartilhando minhas emoções com pessoas que, online, assinam como minhas “amigas” e quando passam por mim fingem que não me conhecem. Cansei!
Neste momento eu só quero gostar de quem gosta de mim; só quero pensar em quem pensa em mim; só quero amar quem realmente me ama e o resto, virou resto.
Quem quiser saber de mim e/ou acompanhar meus passos, que acessem meu blog, pois neste espaço eu escrevo sem ter que ficar olhando para aquelas centenas de fotos que parecem olhar nos meus olhos e não me dizem, absolutamente, nada. Prefiro escrever para desconhecidos ou para meus amigos de verdade que dedicam alguns minutos de sua semana para ler um pouco do que eu penso, e sentir um pouco do que eu sinto, pois eu, neste momento, só sinto SAU-DA-DE. Saudade do tempo em que eu era criança e me sentia protegida pelo amor de meus pais; saudade dos meus irmãos, dos meus sobrinhos, amigos; de um sorriso de verdade, de uma palavra verdadeira, de um abraço, de falar besteiras, de poder confiar em alguém e contar meus segredos ou meus sonhos, inclusive minhas vitórias... Não consigo fazer com que nada preencha este espaço. Sinto-me inútil. Não sei o que é ‘dar uma gargalhada’ há muito tempo... Curtir um show, uma festa de aniversario ou casamento, nem sei mais o que é isso... Eu trocaria todo o, pouco, conforto que tenho agora, por uma “cama” formada apenas por tapetes e lençóis, montada no meio da sala, para dormir com meus irmãos e primos, e antes contar mil histórias até cansar e a barriga doer de tanto rir, como fazíamos antigamente.
Espero sinceramente que tudo isso tenha um objetivo, que toda essa renúncia seja recompensada o mais breve possível, pois não quero ter que esperar ficar velhinha para ser feliz e ter todos os meus amores de volta.
Por enquanto vou levando e esperando a hora de Deus me mostrar que está na hora de viver a minha vida de verdade.
Um Beijo e um Sorriso de Lucimari Paixão
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Uma Tarde com Wagner Kallieno


Gente!!!
Sexta eu tive uma tarde muito divertida no atelier do Estilista Wagner Kallieno.
Como escrevi na postagem anterior, neste momento estou em Natal-RN prestando consultoria para as empresas pertencentes ao projeto Natal Pensando Moda, e essa sexta foi o dia de visitar Wagner.
Sempre muito alto astral, fui recebida com muitas histórias e risadas.  Trabalhamos a tarde toda, comi a comida caseira feita por sua mãe, e no final do dia, enquanto eu esperava o taxi, soube que ele exercer dons de maquiador, sendo assim, pedi que me fizesse uma maquiagem para que pudesse encerrar a semana escondendo minha cara de cansada, e assim aconteceu.
Entre uma piada e outra, a maquiagem foi acontecendo enquanto sua assistente etiquetava as peças que iriam para o bazar do dia seguinte, e é claro que eu não pude perder a oportunidade de garantir a minha peça com antecedência. O melhor de tudo foi que eu pude inaugurar sua maquininha de cartão exclusiva para lojistas... Foram muitas gargalhadas!!!

Conheça um pouco da história do, não só Estilista, mas um profissioonal que faz sua marca acontecer:

Formado pela UNP (Universidade Potiguar), Wagner diz que sempre sonhou em trabalhar na área, mas foi em 2003 que trancou a faculdade de Engenharia da Computação para fazer faculdade de moda, desde então começou a trabalhar como stylist, fazendo editoriais de moda e campanhas publicitárias.  
Inspirado nos traços do arquiteto Oscar Niemeyer, Wagner venceu o concurso Rio Moda Hype Verão 2010, e desde então sua marca tomou um grande impulso no mercado fashion. Seu atelier, que carrega seu nome, já está reconhecido nos closets de grandes celebridades.
Wagner está encerrando sua 2ª coleção, denominada de ‘Mar a Dentro’.
A marca faz Show Room na Daslu, em São Paulo, e já tem um bom reconhecimento no mercado da moda a nível nacional, pois está  espalhado em 12 postos de venda no Brasil nas mais reconhecidas multimarcas . Seus modelos já saíram nas revistas VOGUE, Elle, Estilo, Marie Claire, Vogue RG, Contigo, Look e Caras.
Como eu disse, várias personalidades andam por aí desfilando os modelos da marca, assim como as apresentadoras Fernanda Lima e Sabrina Sato; as cantoras Claudia Leitte e Solange Almeida; as atrizes Adriana Birolli, Mariana Rios e muitas outras.
Pensando em mulheres com perfil extremamente feminino, Wagner foca suas modelagens na valorização do corpo, com peças muito bem estruturadas, com tecidos finos e prezando sempre pelo bom acabamento.

Parabéns Wagner pelo lindo trabalho!

Seguem as imagens dessa visita histórica! rsrs...




 
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