quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Moda Japão-Brasil


Olá!
 
Perdoe-me a ausencia, mas semana Passada Estive no Rio de Janeiro um Trabalho.

A Viagem foi maravilhosa, amigos POIs reencontrei, par de material Comprei desenvolver figurinos e Assisti uma palestra UMA nenhuma SENAI CETIQT estilistas Com Os Hiroyuki Horihata e Makiko Sekiguchi, Que vieram ao Brasil atraves do Consulado Geral do Japão. Os Designers São donos da marca MATOHU, Criada no Japão em 2005. Éles Já haviam apresentado SUA marca não Tóquio Fashion Week e trouxeram SUA Coleção Pará apresenta-la no Evento Capital Fashion, em Brasília, Mais Precisamente no dia 16/08/12. 


Os estilistas falaram de SUAS Inspirações na moda Ocidental e also explicaram hum pouco Sobre a cultura japonesa, Além de apresentarem SUA Empresa em hum vídeo de Aproximadamente 10 Minutos.
Dentre SUAS falas,  Achei Muito interessante when they disseram Que o kimono Não É Mais PEÇA UMA fazer Vestuário que Faz Parte do guarda roupa de todo Cidadão Japonês; Estes São Usados ​​em momentos Muito Específicos, Quase Nunca.  Como Indústrias Têxteis AINDA produzem muitos Tecidos com Inspirações nsa kimonos e AINDA COM Muito Trabalho artesanal não ACABAMENTO destes, principalmente na Parte de ESTAMPARIA, porem NÃO se cria vestidos com OS Tecidos that pingos ERAM voltados Pará OS kimonos Para Que NÃO Haja Uma Transmissão de saudade Pará uma cultura japonesa.
 Hiroyuki Horihata encerrou a palestra enfatizando que: "A Referência da moda japonesa E Totalmente oriental, desde o nascimento de hum bebe".
 
E POR Falar em quimonos e das Peças Amplas ...
 
Hoje demos inicio a Nossa Primeira aula prática no Curso de Modelagem Tridimensional no SENAI Dendezeiros.
Como alunas do Curso Técnico de Modelagem Deram hum espectáculo de Criatividade inventando Formas nsa Tecidos para Vestir OS manequins.
 
Vejam como Imagens:









  



Um cheiro!


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domingo, 5 de agosto de 2012

Designer de Moda – Uma Profissão Prostituída


Apesar de ter sido publicado, no início do ano, que o projeto de lei 1391/2011 já foi aprovado, no site do Ministério do Trabalho, no campo Profissões Regulamentadas, o Designer ainda não aparece como Profissão; e tanto tempo na demora das definições dos direitos e deveres, referentes a este assunto, tem deixado os verdadeiros profissionais vulneráveis a qualquer tipo de tratamento e visibilidade no mercado.
Dentre muitas outras questões, o 3º Artigo, diante do projeto de lei que foi apresentado, prever que o exercício da Profissão de Designer será assegurado:

I - aos que possuem diploma de graduação plena e graduação tecnológica, emitidos por cursos de design devidamente registrados e reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura referentes, inclusive, às denominações congêneres (Comunicação Visual, Desenho industrial, Programação Visual, Projeto de Produto, Design Gráfico, Design Industrial, Design de Moda e Design de Produto) existentes no País;
II - aos que comprovarem o exercício da profissão por período superior a 5 (cinco) anos até a data da publicação desta Lei...

Existem inúmeras definições, claras, sobre o que é Designe, e o profissional Designer, contudo muita gente não consegue entender estas definições e deturpam seus conceitos.
Os verdadeiros Designers profissionais ainda sofrem ao perceber a diferença negativa do reconhecimento entre aqueles que realmente são profissionais e dos que se dizem ser; sendo assim, a profissão de designer já está, totalmente, desmoralizada; e quando se trata do Designer de Moda, a situação fica ainda pior, pois hoje em dia, basta ter um “estilo diferente” e dinheiro no bolso para investir, ou um simples blog na internet, que qualquer um se considera, e pode ser considerado, Designer de Moda.

A garotinha escreve no seu blog o “Look do Dia” e é vista como a maior Designer do momento. Vai pra televisão, e tem 2 milhões de visitas m sua página, por dia... 
Bastou fazer um cursinho de extensão e esta pessoa também já se considera Designer. Muitas vezes nem precisa tanto... basta costurar umas pecinhas do guarda-roupa feminino (porque o masculino poucos querem fazer) e postar no Facebook.Pronto! Está lançada mais uma marca e mais um Designer no mercado. Sem contar aqueles que têm alguma aptidão para desenho, e gosto pela moda, mesmo sem saber se é possível ou não costurar aquela roupa desenhada. Estes não possuem conhecimento sobre os processos de desenvolvimento, nem sobre recortes, costuras, pespontos, acabamentos e tipos de matérias que serão empregados naquele produto, e no final são vistos como grandes talentos; todavia o talento sozinho, não basta.


É assim que surge a maioria das empresas de confecção do país, com meia dúzia de informações, uma máquina de costura e dois membros da família. Depois a família cresce (dando origem a uma equipe maior), o espaço físico cresce e os problemas crescem juntos.
Sabe o que acontece no final, com todos estes que investem neste ramo (por ser uma área de tão fácil acesso e pouco investimento) sem ter conhecimento e que não buscam se profissionalizar?  Em menos de 5 anos fecham suas portas. Estes dados estão comprovados nas estatísticas mercadológicas do Brasil.
Isso pode acontecer, inclusive, com quem já tem formação e experiência; basta não se reciclar e não estar antenado com novas tecnologias, gestões e processos... Pois este conquistador mundo da moda é astucioso, ousado e mais efêmero do que qualquer outra coisa. Conhecimento é tudo!
Eu, na posição de profissional formada e atuante no mercado desde 1998, dentro de todo este contexto, ainda assim, vos digo: É muito mais fácil lidar com a ignorância do que com o ego destas pessoas que atuam neste ramo.  E digo mais... Não se iluda com o que você "aprende" na faculdade, porque o dia a dia dentro de uma fábrica não chega nem perto das delícias do pincel macio escorrendo a aquarela sobre o papel de fundo branco. Eu tive "sorte" de ter vivenciado o mundo prático antes da faculdade, e poder focar em tudo o que realmente faria diferença pra mim. Não tive tempo para ilusões.
Outra questão importante é o espírito de estrelismo dentro deste ramo, que destrói qualquer possibilidade das coisas darem certo de maneira equilibrada, harmoniosa e direta. Apenas atrapalha o bom andamento dos processos.
Saber ouvir, e perceber os mínimos detalhes, é o “X” da questão. Humildade é tudo e ainda traz bênçãos!
O Designer de Moda é observador de tempos e costumes, e eu acho tristes as pessoas que precisam se montar, vestir o personagem, para serem identificados pela sociedade como designers. Geralmente estes são estilistas (ou nem isso), e entre uma atuação e outra existe um abismo gigante.
 Para ser um verdadeiro designer de moda, não basta ter “bom gosto” ou “estilo” (porque isso é totalmente relativo), ter aptidão para desenhos manuais (os programas de desenhos computadorizados estão aí no mercado fazendo toda revolução de qualidade, tempo e custo. O desenho manual é lindo, mas não dá produtividade), ter uma máquina reta e uma overloque (a tecnologia está avançando a cada dia para reduzir e facilitar os processos), e/ou ter dinheiro no banco (dinheiro mal investido tem um breve fim).

Contudo, se o cidadão tiver tudo isso e conhecimento de mercado, processos e consumo, será capaz de fazer roupas de papel virarem o maior ápice da moda, e escrever, neste mesmo papel, o sucesso de sua história. É preciso saber construir para depois desconstruir!
Este é o verdadeiro designer de moda... O projetista, aquele que pensa no desenvolvimento, na funcionalidade, no caimento, na construção, no impacto visual, no consumo e nas necessidades do seu consumidor, além do seu descarte.
E por falar em descarte, ressalto aqui a importância da preocupação com a questão da sustentabilidade. O fator ‘ecologicamente correto’ não deve surgir apenas como forma de marketing neste setor industrial, o que, infelizmente, tem acontecido com grande frequência.
Atualmente a moda, assim como qualquer outro ramo que desenvolve produtos, não pode ser construída em cima da Futilidade.  O seguimento da moda trabalha com visão social, sempre, o tempo todo.
Além das formas de descarte dos produtos prontos e dos resíduos de produção, deverá existir também uma grande preocupação com as formas de extrações das matérias-primas que serão utilizadas, além das condições de trabalho que serão oferecidas aos seus funcionários; e este ponto nos leva a uma grande questão existente no mercado de confecção que tem apavorado todos os empresários, ou seja, falta de mão de obra e o mercado chinês.


Portanto, para os fashionistas de plantão, espero que, dessa vez, tenha entendido o real significado da profissão Designer de Moda, da qual tenho muito orgulho de pertencer e que, por outro lado, me entristece ao vê-la tão abandonada e cheia de problemas intermediários.
Esta claro que qualquer pessoa pode se tornar um Designer, porém formação, conhecimento prático e atualização são elementos fundamentais.
 Por fim, deixo duas das maiores dicas:

1ª- No caso de dúvidas, contrate um consultor especializado e com experiências de sucesso em sua trajetória;

2ª- Aceite as dicas do consultor e as ponham em prática.

Para gostar de moda, não precisa saber fazer, basta saber consumir. ;)





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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Técnicas de Jum Nakao - Modelagem Tridimensional

Queridos Modelistas de Plantão,


Como eu disse na postagem anterior, este mês foi praticamente inteiro de viagem. Viajar é muito bom, mas retornar é melhor ainda! E este retorno foi o melhor de todos, pois fui contemplada com uma oficina de moulage (Draping ou modelagem tridimensional), a qual esperei durante muito tempo.
Eu sempre ouvi falar muito bem das oficinas de modelagem tridimensional oferecidas pelo grande Estilista Jum Nakao (É... Aquele das roupas de papel vegetal!), porém minha agenda nunca estava disponível. Contudo, “Se Maomé não vai à montanha, Montanha vai à Maomé”. E foi assim que aconteceu; uma colega de trabalho fez a oficina com o mestre das modelagens e nos repassou o conhecimento.
Eu já tinha tido a oportunidade de aprender partes destas técnicas, mas não tive como pratica-las da maneira que eu gostaria, e dessa vez eu me permiti. O ar desta oficina foi diferente!
Foram duas tardes de aprimoramentos de técnicas repassadas pela profissional Analívia Lessa. Fizemos coisas incríveis. Reinventamos formas, pregas, babados, recortes... As modelagens recortadas tinham um ar de Frankenstein... rsrsrs... Pelos recortes não dava para identificar quais eram as partes que se complementavam, e para nos direcionar... muuuuitooosss números. No final de cada recorte e cada montagem, uma surpresa... Foi maravilhoso!
Fizemos peças planejadas e peças com criatividade aleatória, onde os dois resultados foram muito mais do que satisfatórios.
É claro que eu não vou dar o passo a passo do processo para não perder o ar de misteriosidade onde todo mundo, que não conhece o processo, se pergunta: Como isso foi feito? E é esta a melhor parte!

Vejam os resultados:


















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